Monday, July 30, 2007

Monotorização da Qualidade de Ensino

Nos links
encontram-se os relatórios dos inquéritos sobre a monotorização da qualidade, que realizámos em Maio de 2007. Destes constam um relatório generalista e um que tem em conta cada UO (Unidade Orgânica = curso).

Thursday, July 26, 2007

Estudos do Médio Oriente

No link do The MIT Electronic Journal of Middle East Studies


Encontram-se artigos muito interessantes sobre o Médio Oriente, o Islão e os Árabes. Destes constam factos histórico-sociais que despertam a atenção para quem tem alguma curiosidade sobre estes povos.

Neste dealbar do século XXI, em que os media tendem a "matraquear-nos" com informações de um Islão primitivo e selvático, considero interessante conhecer um pouco mais sobre estas sociedades. É, talvez, uma tentativa de compreender porque se criam certas mediapaisagens(1) na imaginação humana.

(1) APPADURAI, Arjun 1996 Dimensões Culturais da Globalização – A modernidade sem peias. Lisboa: Teorema.

Thursday, July 19, 2007

Programas de algumas cadeiras de 2006-2007

Para terem uma ideia da matéria e da bibliografia de algumas cadeiras do 2º ano, podem aceder a
e encontrarão programas do ano lectivo de 2006-2007.
Mesmo que este ano haja alterações, a matéria constante nestes programas e a bibliografia que recomendam não será muito diferente.
Quem estiver animado e achar interessante, pode ir já dando uma vista de olhos às leituras aconselhadas. É mais fácil ler em férias do que durante o ano lectivo, pois um ano que promete 11 cadeiras corresponderá a leituras realizadas em curto espaço de tempo, sem que seja possível desfrutá-las.

Monday, July 09, 2007

Caros Anónimos!

Eu tenho consciência de que sou uma chata com Bolonha e confirmo que vou continuar a sê-lo. Dado que estou, em parte, envolvida neste processo, necessito de todos os vossos comentários ao que coloco neste blog. Mesmo que não estejam de acordo comigo e eu não concorde com as vossas opiniões, tudo o que referem tem sempre algo de construtivo. É essencial para mim que continuem a comentar as minhas postagens, para manter a "fogueira a arder".
Para ti (e não você quem quer que seja) caro último Anónimo, dá-me prazer responder-lhe. Não posso beber Red Bull, pois, se já sou chata com o que escrevo, ainda mais seria com tal bebida. Fico eléctrica e ninguém me atura!
Quanto ao Curso de Antropologia, afirmo que estou a tirar prazer do que estou a aprender, mas Maravilhas são Calendulas officinalis, flores amarelas adstringentes utilizadas na medicina. Como são também as palavras e o conteúdo do livro do Pierre Clastres Chronicle of the Guayaki Indians, traduzido pelo Paul Auster, que estou a ler no momento. Aproveito para agradecer ao colega que me emprestou o livro para fotocopiar e que afirmou "maravilhas" do seu conteúdo, pois é realmente algo de excepcionalmente bem escrito e bem relatado, com o qual nos envolvemos e nos tornamos parte.
Este é um exemplo do que considero admirável neste Curso - chama-me à atenção para a diversidade das culturas humanas e fornece-me como ferramenta a capacidade de saber pesquisar e satisfazer a minha curiosidade (sou altamente curiosa quanto à complexidade da Humanidade, pois acho que "Estes Humanos são loucos!"). Talvez por isso mesmo, considero que o que me encanta não é o que aprendo neste Curso, mas sim o que poderei aprender fora deste, através da aplicação quotidiana das capacidades acima referidas.
Na minha opinião, o Curso de Antropologia não serve para me ensinar directamente seja o que for e a sua utilidade reside na possibilidade de me preparar para uma aprendizagem que perdurará enquanto a minha curiosidade não estiver satisfeita (felizmente a curiosidade humana nunca se satisfaz!). Esta é que é, para mim, a maravilha de qualquer forma de ensino.
Eis a minha curiosidade a perguntar qual é a vossa opinião quanto ao exposto?

Friday, July 06, 2007

Já não me sinto abandonada!

Afinal não sou a única revoltada com Bolonha e que considera este um Processo "Bologuês" ou "Portunha". Quem pesquisa frequentemente na net assuntos relacionados com este tema, descobre que existem milhares, senão milhões, de pessoas indignadas com o desenvolvimento deste processo nos seus países.
Numa conferência realizada nos dias 17 e 18 de Maio de 2007, e que deu origem ao artigo do link supra, as associações de estudantes referiram que os governos dos países Europeus estão a implementar as reformas que apenas lhes interessam. Outras dimensões de Bolonha, como a social, não estão a ser levadas em conta e não são executadas.
É também referida a necessidade de uma maior autonomia das universidades, pois só assim será possível a estas decidirem como melhor se adaptarem e implementarem Bolonha. Neste campo, inclui-se a actual alteração do Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior, que irá permitir que cada instituição crie os seus próprios regulamentos e não esteja dependente de uma ou várias leis gerais.
Aparentemente esta parece uma boa medida. No entanto e novamente, eis uma aplicação de uma reforma que apenas satisfaz os governos, pois nem os discentes, docentes e não docentes foram ouvidos.
Esta autonomia, que vem na continuação da implementação de Bolonha e é essencial para o desenvolvimento deste processo, parece está a ser desenvolvida apenas tendo em vista os benefícios económicos que irá trazer a quem governar este país. Assim, se reduz um défice! E, um processo que refere a importância da acção e responsabilização de todos os que pertencem e frequentam as universidades, como é apenas uma recomendação e não é lei, logo não é obrigatório. Ou seja, o que está escrito em papel é apenas teoria, pois todos os indícios mostram não estar a ser aplicado na prática.
Quanto mais procuro informações na net, mais me revolto. Mais comprovo como um processo que tende a criar uma normalização no ensino europeu, pode por si só criar grandes discrepâncias sociais, porque a sua implementação não está a ser levada a sério.
Ficarei a aguardar a próxima Conferência de Ministros Responsáveis pelo Ensino Superior, a realizar em 2009, para constatar junto da ESU (Associação Europeia de Estudantes) o desenvolvimento de todo este processo nos vários países que assinaram Bolonha.