As Viagens da Ana (Parte II)
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A viagem entre caixas
Quando se parte de uma caixa, onde seguimos atentamente e ficámos estonteados com o discurso de um sacerdote ("bruxo" que progrediu para o estado sacerdotal) idólatra, que nos apresentou um discurso maravilhoso, descemos num bloco de ferro pequeno e claustofóbico, que tem uma caixinha, também de metal, com uns botões pictográficos e um rectângulo com um ideograma vermelho. Tocando no botão que apresenta o pictograma 4, esta caixa de metal abana e desce, levando-nos a um novo espaço e a uma nova caixa.<4>
O "Bruxo"
O "Bruxo"
Chegados a essa nova caixa, deparamo-nos com outro "Bruxo" idólatra, mas este ainda num nível de "civilização" inferior, pois usa um dialecto desconhecido, despejando uma enorme quantidade de formas línguísticas e pictogramas fascinantes pela sua estranheza, mas que parecem não transmitir nada aos seus seguidores.
Esta aiga, que ocupa a caixa e que o segue, submete-se, estranhamente, a este tipo de idolatrismo e de cerimónias, mantendo uma postura inicial hirta até que aparentemente os seus olhos semi-cerram.
Parece que, perante o "bruxo", vários dos membros desta aiga ficam em estado de letargia, até que um ou outro membro mostram sinal de vida, demonstrado sob a forma de catarro ou do ideograma "HELP!!!!".
Este "Bruxo" pratica um ritual baseando-se em histórias que pensa que poderão impressionar os seus seguidores, mas parece que, por vezes se esquece delas.
Novamente com estranheza, alguns destes seguidores possuem um mecanismo de acompanhamento do mesmo, enquanto outros seguem-no mas com os olhos quase fechados.
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