Época Especial acessível a Trabalhadores-Estudantes!
Quando regressei de férias, espantei-me com o seguinte e-mail, enviado no dia 30 de Agosto de 2007 18:30 pelo Gabinete da Presidência do ISCTE:
«Atendendo às várias situações apresentadas pelos Trabalhadores-Estudantes do ISCTE e à sugestão endereçada pela Presidente do Conselho Pedagógico, relativamente às épocas de exames destes estudantes e, ainda, tendo em conta a necessidade de possibilitar a progressão dos estudos e a obtenção do aproveitamento escolar, autoriza-se aos Trabalhadores-Estudantes a realizarem, no máximo, dois exames na época especial de forma a flexibilizar as condições de passagem para o ano curricular seguinte.
Esta norma entra em vigor a partir de 30 de Agosto de 2007.
Com os melhores cumprimentos,
O Vice-Presidente
Prof. Doutor Juan Mozzicafreddo»
Esta norma entra em vigor a partir de 30 de Agosto de 2007.
Com os melhores cumprimentos,
O Vice-Presidente
Prof. Doutor Juan Mozzicafreddo»
Apesar de existirem restrições no acesso será que estão com medo de perder alunos e como consequência se verem na obrigação de acabar com alguns cursos e fechar a Universidade?
Os Trabalhadores-Estudantes já não são os frequentadores maioritários do ensino nocturno e estão cada vez mais presentes nas turmas diurnas. Quanto maior for o grau de insucesso nos alunos maior será a possibilidade da Universidade perder a sua utilidade pública. Com o Novo Regime Jurídico das Instituições do Ensino Superior será fácil justificar que uma Universidade não oferece qualidade de ensino!
Já é altura dos orgãos das universidades deste país se consciencializarem de que têm a obrigação de oferecer a melhor qualidade aos seus frequentadores! E nestes orgãos incluo docentes, discentes e todos os não docentes, pois todos contribuem para o seu funcionamento.
Em termos durkheiminianos poder-se-á dizer que estamos perante um organismo chamado Universidade e que funciona sem anomias, ou com o mínimo de anomias, se os seus membros estabelecerem a solidariedade orgânica entre eles. Algo que, até à actualidade, considero como não fazendo parte quer da consciência individual quer da colectiva de discentes, docentes e não docentes! E espero um dia ter a possibilidade de assistir a uma mudança de atitude nestas consciências!
1 Comments:
Bem, desta vez tenho que concordar contigo Ana.E gostei da brincadeira com o Durkheim.
Mohamed Ali
Agora publico no www.saturnias.blogspot.com
Tranabhos e photops dos sem abrigo com que trabalho
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